quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Agora

...

- Harry James Potter! Eu estou tentando te ligar há duas horas? Onde diabos você está?

- Infelizmente eu só consegui ouvir até o “Potter” Gina. Você acaba de perfurar meus tímpanos.

- Idiota! Onde você está?

- Em casa.

- Posso saber por que me esqueceu?

- Você vai Menstruar?

- O que???

- É por que se isso é algum ataque de tensão pré-menstrual seria bom você me avisar, eu posso recomendar um médico que vai te passar uns exercícios...

- O melhor exercício para me acalmar no momento vai ser quebrar pelo menos um dos seus lindos dentes.

- Isso não é hora de me excitar Gin... Estou indo a um jantar...

- De novo??

- Gina...

- Deixe-me adivinhar. Exclusivamente masculino?

- É.

- Por que será que isso parece mentira.

Ele riu.

- Você é muito desconfiada sabia? Mas não é mentira, sua ruiva teimosa. Seu queridinho Michael Corner, estará neste jantar.


- Você está indo jantar com o Juiz Crouch?

- Isso mesmo.

- O que diabos você vai fazer num jantar com o juiz Crouch, Harry? Que negócios você tem com ele?

- Não faça perguntas que dificilmente gostará da resposta. E não é um jantar de negócios, Jessica Rabbit, é uma comemoração. O Juiz Crouch é um amigo antigo e está fazendo aniversário. Eu fui convidado. Você sabe a importância que tem a amizade de um juiz... Para um homem como eu.

- Se sei... - Ela disse mais baixo - Não entendo essa necessidade de só haverem homens em comemorações como esta.
- Se quer saber, eu concordo com você, ruiva. Até sugeri umas dançarinas do ventre, mas o Juiz tem medo da mulher então...

- Você tem que ser ridículo o tempo todo Harry?

- Claro! Senão você vai perder o interesse em mim. Vamos lá ruiva, facilite. Não sou eu quem faz as regras. Não neste caso.

- O mais legal é que eu tenho que ficar aqui esperando você não é? Ridículo isso.

- Você podia me esperar aqui...

- Na sua casa?

- É. Você não vai fazer nada esta noite, vai?
21:51 (1½ horas atrás) quote

Anônimo

- Não! Você acha que se eu fosse, estaria te ligando?

- Estou deprimido. Mas ainda assim, acho que deveria vir pra cá, você pode fazer o que quiser, tem acesso livre, além disso, eu posso te levar Nachos.

- Com Chili?

Ela pareceu mais animada.

- Hum hum.

- E Salsa?

- Também.

- Do Taqueria?

- Sim... Espera, Como?

- Tudo bem Jessica Rabbit, Levarei Nachos, do Taqueria pra você. Satisfeita?




- Do Taqueria...

- Ginevra, este restaurante fica na Westbourne Grove.

- Eu sei onde ele fica, Harry.

- É do outro lado da cidade...

- Então nem traz...

- Deus do céu, às vezes você parece criança.

- Olha quem fala... Deixa pra lá, Potter. Não precisa me trazer nada.

Ele rolou os olhos.

- Já é alguma coisa. Preciso ir ok? Vai estar me esperando?

- Por Nachos autênticos? Obvio né?

- Ainda faço você pagar uma cirurgia para o meu ego. Te vejo mais tarde.

Eles desligaram ao mesmo tempo, sem beijos, abraços nem palavras carinhosas.

Ficava tudo subtendido.

Hagrid trouxe seu paletó.

- Está pronto senhor Potter?

Harry riu.

- Eu nasci pronto, Hagrid. Vamos lá.
Draco estava tão concentrado na pesquisa, que sequer ouviu a porta da sala abrir.

Astoria entrou tão devagar que mais parecia uma gata. Sua primeira intenção era provocar-lhe um susto, pregar uma peça, mas quando o olhou, ele estava tão perdido, com um olhar tão sereno e focado, ela simplesmente se perdeu, olhando-o.
Ele passava de uma folha para outra, por vezes franzindo a testa, outras vezes erguendo as sobrancelhas, como se houvesse entendido algo. Por algumas vezes sorriu, ou mordeu os lábios, até mesmo resmungou.

Era muito bonito olhá-lo.

- Problemas com o trabalho, amor? Quer ajuda?
Ele sorriu antes de levantar os olhos. A voz daquela mulher, sempre lhe soava como musica.

- Tori...

Ele largou a caneta e foi até ela, abraçando-a forte.

- Supresa.

- Surpresa perfeita. Achei que estivesse no Burns...

- Eu estava, mas houve um problema com alguém da família do Matt e o bar foi fechado hoje. Então resolvi vir te ver.

- Isso foi excelente.

Ele deu vários beijos em seu rosto fazendo-a rir.

- Não vou demorar, amor. Combinei com a Gina de encontra-la no shopping. Parece que o irmão dela vai dar uma festa no sábado, para apresentar a nova mulher e ela está ajudando a cunhada a organizar.
22:38 (47 minutos atrás) quote

Anônimo

- Hum... Espera, Rony casou?

- Não sei bem, ainda vou conhecê-la e entender a história que segundo Gina, é um tanto complicada. Mas resumidamente, vamos fazer programa de mulher.

- Humm... Ele a abraçou. Por que você não aproveita e compra uma lingerie bem sexy pra usar pra mim hoje?

Ela riu.

- Boa ideia garanhão – ela disse sentando na ponta da mesa dele - Visto que você tem diminuído muito meu estoque, rasgando as que eu tenho.

Ele gargalhou.

- A culpa é sua.

- Ah Minha? Eu não tenho culpa de você ser um ogro.

- Sou quase um Shrek. Tem dinheiro?
22:43 (42 minutos atrás) quote

Anônimo

- Não começa Draco...

- Só pra ter certeza...

- Eu posso comprar minhas calcinhas amor, muito obrigada tá?

- Eu sei que pode... E tem muito bom gosto.

- Tenho?

Ela mordeu os lábios e sorriu.

- Tem. Não me olha assim...

- Assim como?

- Assim, você sabe como... Daquele jeito que me deixa excitado.

- Ah é? – Ela brincou – Sempre tive a tara de transar com você na faculdade sabia?

- Mesmo?

Ele virou-se e trancou a porta.

Na verdade era pra ser só uma brincadeira, uma provocação, mas quando ele virou-se novamente e a encarou, havia aquele brilho nos olhos dela.
- Você está uma delicia hoje, sabia loiro lindo?

- Estou?

- Está... Você fica... Mais delicioso a cada dia... E... Eu perco a cabeça muito, muito fácil com você.

- Prova...

- O que?

- Prova que perde a cabeça fácil... Vem aqui e me beija.

- Dray... Não. Estamos na...

- Universidade, eu sei. Você mesma disse que tem vontade.

- Eu estava te provocando.

- Funcionou.

- Maluco...
- Só um beijo. – Ele pediu.

- Só um beijo?

Ela o encarou. Pensou em negar, pensou em provoca-lo mais, mas ela falava muito sério quando disse que perdia a cabeça fácil com ele. Não fez nenhuma das coisas que pensou. Levantou-se e o beijou.
Draco a agarrou na cintura e retribuiu o beijo, com desejo. Era sempre assim... Ela o olhava, ele esquentava, ela o tocava, ele explodia. Ela não parecia reagir diferente. E o que era pra ser só um beijo virou uma explosão.

Eles intensificaram o beijo beirando o desespero e Astoria deu o primeiro passo para ir mais além. Segurou a barra da camisa dele e puxou, tirando-a.
Draco a ajudou e jogou a camisa de lado, esquecendo por completo que estava na sala de um professor, numa universidade enorme e apinhada de pessoas.

O que era para ser uma brincadeira foi além.

Ele puxou a camiseta que ela usava também e jogou no chão.
Eles praticamente se atracaram, quem os visse diria que não se viam há meses, ou que não transavam há meses pelo menos.

Ela o abraçou no pescoço, ele a agarrou na cintura, e o beijo continuou. Cada vez mais intenso, cada vez mais quente.
Uma das mãos dele se embrenhou no cabelo, apertando-o, forçando sua cabeça contra dele, quase machucando os lábios dela nos seus. Havia uma sede indescritível de possuir, de marcar.

As mãos dela desceram pelo peito nu e ele sentiu arrepios quando a renda do sutiã roçou áspera em sua pele. Suas línguas se entrelaçaram fazendo movimentos rápidos e incoerentes.

- Sua boca me enlouquece, Draco.

- A Sua me excita, Tori.

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